quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Notícias

http://www.youtube.com/watch?v=if2S-wnGb2A

Piratas seqüestram dois navios com 41 marinheiros na Somália

Embarcações são da Tailândia e de Hong Kong e viajavam com destino ao Oriente Médio quando foram atacadas

KUALA LUMPUR - Um pesqueiro operado pela Tailândia e um cargueiro com bandeira de Hong Kong foram seqüestrados no litoral somali de Áden com 41 pessoas a bordo, informou nesta quarta-feira, 19, a Agência Marítima Internacional, com sede em Kuala Lumpur.
Hino da Somália
Abaixo esta disponibilizado para download o Hino instrumental da Somália.
O Significado da Bandeira


Azul: O azul representa as mulheres que tiveram a genitalia mutilada.
Branco: A parte branca representa as mulheres que não tiveram a genitalia mutilada.

Piratas da Somália prosperam em nação sem lei.


Farah Ismail Eid, pirata capturado, em Mandhera, Somália, em 15 de outubro.

País atravessa caos, com crianças passando fome na capital, Mogadíscio.Mas quem lucra com a pirataria não faz questão de esconder sua riqueza.


Esta pode ser uma das cidades mais perigosas da Somália, um local onde você pode ser seqüestrado mais rápido do que se pode secar o suor da testa. Mas também é uma das mais prósperas.Cambistas perambulam com maços de notas de cem dólares. Novas mansões são construídas ao lado de barracos com telhado de lata. Homens na prisão padecem, com um brilho nos olhos, pensando no dia em que viviam como reis.
Esta é a história da expansão não muito escondida da economia pirata da Somália. O país está um caos, com inúmeras crianças passando fome e pessoas se matando por uma porção de comida nas ruas de Mogadíscio, a capital. Mas uma linha de trabalho em especial – a pirataria – parece estar se beneficiando abertamente com essa falta de leis e com o desespero. Só neste ano, segundo oficiais somali, os lucros da pirataria chegarão a US$ 50 milhões, tudo sem pagar imposto."Esses caras estão fazendo uma matança”, diz Mahamud Muse Hirsi, alto oficial somali em Boosaaso, que é suspeito de trabalhar com os piratas, mas nega veementemente. Mais de 75 barcos foram atacados este ano, um número bem maior do que qualquer ano recente. Cerca de uma dúzia apenas neste último mês, inclusive um cargueiro ucraniano cheio de tanques artilharia antiaérea e outras armas pesadas, que foi audaciosamente tomado em setembro. Os piratas usam lanchas rápidas, estacionam ao lado da vítima e invadem o barco com escadas e às vezes ganchos enferrujados. Quando estão no deck, eles dominam os tripulantes com armas até que um resgate seja pago, normalmente US$ 1 milhão ou US$ 2 milhões. Na Somália, parece que o crime compensa. Na verdade, é uma das únicas industrias que compensam.



Matéria retirada do site:
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL854385-5602,00.html

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Relevo e Hidrografia

O seu relevo possuem muitos platôs, planícies e montanhas. O norte do país é montanhoso, com altitudes entre 900 e 2100 metros. As áreas do centro e do sul são planas, com altitudes inferiores a 180 m. Os rios Juba e Shabele nascem na vizinha Etiópia e atravessam o país em direção ao Oceano Índico. O Shebele, entretanto, não alcança o mar, exceto em períodos de chuva mais intensa.

Política


A situação política da Somália é ainda confusa. O poder político encontra-se dividido por vários senhores da guerra os quais dominam várias zonas do país.
Com o transcorrer da guerra civil, estes foram os estados autônomos que surgiram na Somália após 1990, apenas a Somalilândia se auto-proclamou independente, os outros três reinvidicam autonomia dentro de uma Somália unificada.

Economia


A Somália tem uma economia de mercado. É um dos países mais pobres do planeta, tendo relativamente poucos recursos naturais.
A maior parte da economia foi devastada na guerra civil. A agricultura é o setor mais importante, com a criação de gado respondendo por cerca de 40% do PIB e por cerca de 65% das exportações. Grande parte de sua população que vive da criação de gado é nômade ou seminômade. Além do gado, a banana é outro importante item de exportação. O açúcar, o sorgo, o milho e os peixes são produtos para o mercado interno. A maior parte da economia se baseia à crição de camelos, setor pecuário que o país possui o maior rebanho do mundo.
O pequeno setor industrial se baseia no processamento de produtos agrícolas, e responde por 10% do PIB, a maioria das instalações industriais foi fechada por causa da guerra civil. Além disso, em 1999, distúrbios na capital, Mogadíscio e áreas vizinhas atrapalharam ações de ajuda internacional.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

As Belezas da Somália

A Somália não e só um pais de dificuldades, mas também um pais de grande diversidade cultural, que esbanja exuberância e beleza exótica.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Grupos etnicos























Grupos étnicos:
Somalis 85%, Bantus 14%, outros 1% (incluindo 30.000 árabes). A maioria da população branca descendente de italianos emigrou após a independência em 1960 e, mais acentuadamente, após o início da guerra civil.

Religião:
Islamismo sunita 98%, outras religiões 2%

Línguas: Somali (oficial), Árabe, Italiano.

A questão humanitária da Somália
















Região de Galgaduud, Somália central. A água está ficando cada vez mais escassa, obrigando os deslocados internos a dividir os poucos recursos com o gado. O CICV está distribuindo grande quantidade de água nas regiões de Galgaduud e Muduug, para os deslocados e as comunidades que os recebem.



O longo conflito armado foi intensificado por ondas de batalhas pesadas, não somente na capital, Mogadício, mas também em todo o país. Centenas de milhares de pessoas foram deslocadas e a situação deles foi agravada pela forte escassez de chuva. O custo de vida aumentou tanto que muitas pessoas não conseguem comprar comida ou outros suprimentos.

As equipes de avaliação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) relatam que, em várias regiões, um alto número de famílias deslocadas tem sobrevivido com menos de uma alimentação por dia e que estão gastando a mísera renda que ganham para comprar água. A escassez de comida e de água já se tornou crítica nas regiões de Mudug, Galgadud, Nugaal, Bakool e em outras regiões.

Em alguns lugares do país, a população é totalmente dependente da criação e comércio de animais, mas os pastos já estão muito secos e os criadores estão perdendo animais que se tornam muito fracos após percorrerem as longas distâncias para conseguirem pasto e água. Nestas regiões onde as famílias dependem principalmente da agricultura, como Bakool, as secas provocadas por dois anos chuvas escassas já causaram muito sofrimento.



Educação
















Definição: pessoas com 15 anos de idade ou mais que sabem ler e escrever:

Da população total: 24%
Homens: 36%
Mulheres: 14% (est. 1990)

As crianças aprendem história e tradição através da poesia. Os somali têm memórias extraordinárias e freqüentemente cantarolam contos folclóricos para se divertir nas longas caminhadas da noite. O Evangelho fica mais claro para eles quando apresentado em histórias bíblicas em forma de poesia. Embora existam porções das Escrituras em sua língua poucos somali são alfabetizados. Programas radiofônicos e mensagens gravadas em fitas cassete são mais utilizados.








Atualmente, cerca de 60% da população somali é de nômades ou seminômades criadores gado, camelos e cabras. Cerca de 25% da população são agricultores, fixados nos vales férteis dos rios Juba e Shebelle, no sul do país. O restante da população vive nas cidades.

Entre os dez milhões de nômades e agricultores somali do nordeste africano as mulheres e crianças pequenas cuidam das ovelhas e cabras enquanto os homens e meninos são responsáveis por apascentar os muito estimados camelos. Numa terra onde a chuva anual é de menos de oito centímetros a vida dos somali se gasta procurando água e pasto para seus animais.

domingo, 9 de novembro de 2008

MOGADISHU
A capital da Somalia foi fundada no século X d.C., e alcançou o seu esplendor no XIII graças a sua posição no comércio através do Oceano Índico com a China e a Pérsia.
Antes da guerra, os lugares de interesse incluiam o Hammaweinou a original cidade de Mogadishu, uma das mais belas vistas da costa leste africana.
Para conhecer como vivem os somalies, nada melhor que visitar o Mercado junto à Rodoviária, ou o Mercado de Gado, chamado Suuqa Xoolaha. Os arredores estão cheios de formosas praias, sendo a mais popular a de Gazira. Também existem numerosas e tranquilas calas, mas é preciso ter cuidado com a presença de tiburões nelas.

História Geral


A Somália era conhecida como a Terra de Punt (terra de Deus) nos antigos escritos egípcios. É conhecida como a terra da mirra e do incenso bíblicos, e foi dali que se originaram, provavelmente, os gafanhotos que invadiram o Egito no tempo de José.
Os somalis são uma mistura de povos
africanos e asiáticos, através dos séculos foram formando uma confederação de clãs bastante unidos, onde se desenvolveram enclaves comerciais e sultanatos árabes.
No
século XIX, após acordos e tratados com os sultões, Itália e Reino Unido dividem o país. Os ingleses ficam com o noroeste e os italianos com o leste e o sul.
Entre
1901 e 1920, somalis liderados por Mohamed bin Abdallah Hasan (o Sábio Louco) fazem a guerra santa contra a presença britânica.
Entre
1940 e 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, a Itália invade e ocupa a Somália Britânica, porém, os ingleses consegue expulsar os italianos e acabam ocupando a Somália Italiana.
No período de
1947 a 1950, a Itália renuncia aos seus direitos coloniais e recebe da ONU um mandato de dez anos para preparar a independência da antiga possessão.
Em
1960, a Somalilândia Britânica e a Somália Italiana se unem para formar a República da Somália.
Em
15 de outubro de 1969, o presidente Abdirashid Ali Shermarke, no cargo desde 10 de junho de 1967, é assassinado por um agente policial. O exército apoiado pela polícia, toma o poder com Siad Barre assumindo a presidência. Em 1970, o governo sufoca uma tentativa contra-revolucionária. Em 1971, nova conspiração para derrubar o governo termina com a prisão de vários civis e militares, além de dois membros do Supremo Conselho Revolucionário.
A
Guerra Civil Somali, embora intermitente, tem sido uma constante desde 1977. Em 1991, a região norte do país declarou a sua independência (Somalilândia), apesar da sua relativa estabilidade, em comparação com a tumultuosa região sul, não foi reconhecida como estado independente por nenhum governo estrangeiro.
Em
1993 iniciou-se, primeiramente no sul, uma acção humanitária da ONU que conseguiu diminuir a fome no país, contudo, a ONU acabou por retirar-se a 3 de Março de 1995, depois de ter sofrido baixas significativas.
Em
1998 registraram-se mais duas cisões no país, e uma quarta em 1999, todas elas de contornos pouco claros. A última cisão conduziu à autonomia da Southwestern Somalia (em português significa Somália do Sudoeste, contudo dada a situação pouco clara no que concerne às fronteiras da Somália há que ponderar um pouco antes de atribuir este título).
A
26 de Dezembro de 2004, uma das catástrofes naturais mais devastadoras da história contemporânea, o tsunami que varreu os países do Sudoeste Asiático, também afectou a Somália, destruindo povoações e segundo as estimativas, causando a morte a cerca de 300 pessoas.
Com a inexistência na prática de um governo central, a Somália persiste imersa em uma guerra civil. Em
junho de 2006, milícias islâmicas - que formam a União de Tribunais Islâmicos (UTI) - tomaram grande parte da capital somali. A UTI controla outro territórios no país e impôs a lei islâmica nestas zonas. Em junho, o governo somali de transição e a UTI assinaram um acordo de reconhecimento mútuo. Um mês depois, um dos últimos focos de resistência dos senhores da guerra foi derrotado, após dois dias de batalha que deixou 140 mortos e 150 feridos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008







A guerra secreta dos EUA na Somália




Desde a derrubada do governo somali do Conselho Supremo das Cortes Islâmicas em janeiro deste ano, as batalhas e a resistência do movimento islâmico contra o governo-fantoche colocado no poder pelos Estados Unidos continuam nas ruas de Mogadíscio, a capital da Somália. A estratégia estadunidense de expandir a sua área de influência e poder na região do chifre da África (nordeste do continente), através da mesma estratégia de levar a democracia e liberdade pela qual o mundo ocidental reconhece a criminosa ocupação no Afeganistão e no Iraque, seqüestrou as vidas de milhares de civis inocentes também na Somália. De acordo com a ONU, através de seu enviado especial à Somália, Ahmedou Ould-Abdallah, da Mauritânia, a situação humanitária na Somália é a pior da África. Diariamente, refugiados lutam para atravessar o Golfo de Aden para o Iêmen. Cerca de 10 mil fugiram do país entre janeiro e agosto de 2007, mas muitos outros simplesmente desapareceram. Em setembro, a ONU relatou que embarcações com corpos de dezenas de refugiados foram conduzidas pelas forças de ocupação etíopes até o golfo, onde os corpos foram abandonados mar adentro. As forças etíopes invadiram a Somália em dezembro de 2006, sob ordem direta dos Estados Unidos, para remover o governo do Conselho Supremo das Cortes Islâmicas. O ministro do Exterior da Etiópia, Seyoum Mesfin, afirmou que suas tropas são um exército de libertação, e não uma força de ocupação. Apesar disso, a invasão do país representou um crime contra a soberania da Somália. O povo somali, em todo momento, se mostrou contra qualquer intervenção estrangeira em seu país, especialmente vinda dos Estados Unidos. Essa visão ficou clara através da declaração da ministra do Exterior da Itália, Patrizia Sentinelli, após uma reunião com líderes do atual governo-fantoche somali. Segundo ela, a presença de forças etíopes na Somália é inaceitável para o povo somali. Mesmo assim, chegou ao país à conhecida bandeira de democracia e liberdade estadunidense e, como de costume, o povo é quem pagou o preço. Os interesses estadunidenses na região estão na origem do conflito que sangra o país africano. Entre eles, a localização geográfica estratégica do país, rota mundial do petróleo, e o controle do próprio combustível. O Conselho Supremo das Cortes Islâmicas é apenas um pretexto, afirma Jama Mohamed, da Organização Somaliana para o Desenvolvimento Comunitário. O principal interessado na crise são os Estados Unidos. Empresas estadunidenses têm concessão para a exploração do recurso natural em todo o país, mas empresas chinesas rivais têm ameaçado o domínio dos EUA. Os interesses dos Estados Unidos estão claros desde 1993 [ano em que o exército estadunidense protagonizou uma intervenção malsucedida na Somália], quando eles quiseram condenar o nosso país apenas à categoria de mero produtor de alimentos, explica Mohamed. Em 1993, após um atentado que deixou 18 de seus soldados mortos, no coração de Mogadíscio, os Estados Unidos abandonaram a Somália e se recusaram a participar de qualquer operação de paz em toda a África inclusive no Genocídio de Ruanda, em 1994, em que mais de 1 milhão de pessoas foram mortas, o equivalente a 11% da população do país. Depois de declarada a guerra contra o terrorismo e a Nova Cruzada de George W. Bush, as atenções estadunidenses se voltaram novamente para a Somália, onde supostamente esteve Osama Bin Laden na década de 1990. Decretada pela CIA a talibanização da Somália no início de 2006, como os mesmos classificaram o governo do Conselho Supremo das Cortes Islâmicas, os estadunidenses primeiro tentaram comprar a rendição dos mesmos entre fevereiro e março, sem sucesso. Para evitar mais uma frente de batalha, o trabalho sujo foi feito pela Etiópia, subordinada aos Estados Unidos desde o anunciado plano estadunidense intitulado Ato para a Liberdade, Democracia e Direitos Humanos na Etiópia, do início de 2007. Depois de décadas de guerras internas, lideranças muçulmanas, sob a bandeira do Conselho Supremo das Cortes Islâmicas, finalmente haviam conseguido dar uma unidade à nação somali. Com a deflagração do conflito promovido pelos Estados Unidos, os mesmos, que já bombardearam o país atrás de membros da Al-Qaeda, têm revelado a sua constante política de dupla personalidade que, em última instância, busca fragmentar as forças internas para enfraquecer qualquer tipo de reação. Como conseqüência, o antiamericanismo cresceu também em toda a África, seguindo os exemplos do Oriente Médio e América Latina. Dessa forma, será difícil encontrar uma nação que receberá, de braços abertos, novas interferências estadunidenses.



FONTE: Jornal Oriente Médio Vivo - Edição nº85






segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A guerra civil da Somália

A guerra civil na Somália vem afogando o pais em miséria e doenças. Os interesses políticos internacionais agravam a situação da população, no vídeo acima podemos ver a trágica condição em que vive o povo da Somália.